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M​á​s L​í​nguas

by tranglomango

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1.
Macelada 02:47
Venho de macelada, venho de colher macela Venho de macelada, venho de colher macela Lá dos campos do castelo, daquela mais amarela Venho de macelada, venho de macelada Venho de macelada, venho de colher uma flor Venho de macelada, venho de colher uma flor Lá dos campos do castelo, para dar ao meu amor Venho de macelada, venho de macelada Lalarai larilolé, lalarai larilolô, venho de macelada, venho de macelada Venho de macelada, venho de colher um cravo Venho de macelada, venho de colher um cravo Lá dos campos do castelo, para dar ao namorado Venho de macelada, venho de macelada Lalarai larilolé, lalarai larilolô, venho de macelada, venho de macelada Venho de ma venho de macelada venho de colher loureiro Venho de ma venho de macelada venho de colher loureiro Lá dos campos do castelo, para daquele mais ramalheiro Venho de macelada, venho de macelada Lalarai larilolé, lalarai larilolô, venho de macelada, venho de macelada Lalarai larilolé, lalarai larilolô, venho de macelada, venho de macelada
2.
Quando o diabo for beata e Afonso nome de mulher hão-de poltranazes lavar seus vidros e porcos comer com talher Salta mula, corre e pula dá um coice, amola a foice sai à rua, prova e faz saca a pala, tu és capaz Cedo ao piar cantadeiro sacudido assomo ao espelho vejo orelhas avermelhadas como mordidas por um coelho Vai pirata, enche o peito dá um salto, corre a eito atira-lhe água, fura a pedra saca a pala que o olho medra Quando o sobreiro der baga e a cortiça for ao fundo só então hão-de acabar as más línguas deste mundo
3.
Papim 02:24
Papim pap’a papinha pap’ao pé do papá papinha papa de pão (papa de pão?) Se o Papim não pap’a papa o papão pap’o Papim o papão pap’o Papim (o papão?) Pap’a papa, pap’a papinha Papim pap’ao pé do papá, Papim pap’a papinha de pão – Vá lá, come a papinha – Não como! Blhaac! – Só uma, anda lá… – Não como, não gosto – Olha que vem lá o papão… – O papão?! Então só uma, só uma!!! E o Papim já pap’a papa p’ra não papar o papão p’ra não papar o papão – Humm, afinal é boa! – Vês, eu não te disse? – Mnham… quero mais!
4.
Lauriberta 04:09
À porta do carnaval está uma roseira aberta Foi o Joaquim Caixeiro que enganou a Lauriberta Que enganou a Lauriberta à sombra de uma roseira Ela estava seriazinha mas caiu na maroteira Assim que chegou a casa muito triste e descorada Logo sua mãe lhe disse, filhinha estás enganada Não estou, minha mãe não estou, não se esteja a arreliar Eu vou ter com Joaquim, ele comigo há-de casar Joaquim, joaquim, amor do meu coração Só te peço por favor que me dês a tua mão A minha mão não ta dou, nem de ti quero saber Só te peço Lauriberta, não me tornes a aparecer.
5.
Matámos a galinha da vizinha (porque sim) Matámos a galinha da vizinha (porque sim) Matámos por ter fome a galinha (da vizinha) Matámos! (porque não?!) Matámos a galinha da vizinha eu disse sim, não disse não, eu disse sim Matámos a galinha da vizinha Tu disseste sim Matámos a galinha da vizinha soube tão bem, soube tão bem matámos para sempre a galinha e foi tão bom Matámos a galinha da vizinha (por amor) eu disse sim, não disse não, eu disse sim (ai meu amor) Matámos a galinha da vizinha (por querer) Tu disseste sim (foi por querer!) Matámos a galinha da vizinha (p’ra comer) soube tão bem, soube tão bem (foi p’ra comer) matámos para sempre a galinha (da vizinha) e foi tão bom (tão bom!) Matámos por amor, a galinha da vizinha e por fim, por fim felizes para sempre Viva, viva! Matámos a galinha, matámos a galinha. A galinha da vizinha que matámos p’ra comer A galinha da vizinha p’ra comer e saciar o nosso amor.
6.
São Gonçalo de Amarante quer que lhe baile, quer lhe lhe cante São Gonçalo de Amarante casamenteiro das velhas porque não casais as novas que mal vos fizeram elas São Gonçalo de Amarante quer que lhe baile, quer lhe lhe cante Seis barricas de alcatrão Minha orquestra de badalo Eis aqui a grande festa que se faz a S. Gonçalo São Gonçalo de Amarante quer que lhe baile, quer lhe lhe cante
7.
Baila o vestido baila sem fim baila o vestido que eu trago em mim Baila o vestido baila tão bem baila o vestido que eu bailo também Diz-lhe vestido, diz-lhe por mim diz-lhe que eu gosto dele eu gosto sim bailo eu contigo vestido meu à espera dele amor o meu
8.
Velho 03:18
Olh’ó velho, olh’ó velho, olh’ó velho atrevido dizer-me na minha cara que queria casar comigo dizer-me na minha cara que queria casar comigo Se quiser casar comigo, há-se ser na condição eu dormir em cama fofa e o velho dormir no chão eu dormir em cama fofa e o velho dormir no chão Olh’ó velho, olh’ó velho, olh’ó meu velho matreiro se quiseres casar comigo bem hás-de morrer solteiro se quiseres casar comigo bem hás-de morrer solteiro Se casares comigo ó velho, há-se ser de tal partido ou tu hás-de morrer cedo ou te hei-de enterrar vivo ou tu hás-de morrer cedo ou te hei-de enterrar vivo Levantei-me manhã cedo, fui-me pôr a cozinhar fui dar com o meu velho morto entre as pedras do lagar fui dar com o meu velho morto entre as pedras do lagar Senhor mestre sapateiro mande chamar o mecinho para vir tocar o sino, já morreu o meu velhinho para vir tocar o sino, já morreu o meu velhinho Enterrai o meu velhinho, desviai-o dos quintais que ele era amigo de ameixas e de peras cabaçais que ele era amigo de ameixas e de peras cabaçais Façam-lhe a cova bem funda, sete varas de medir que ele era amigo da pinga e das moças de servir que ele era amigo da pinga e das moças de servir olh’ó velho… olh’ó velho… olh’ó velho…
9.
Ó entrudo, ó entrudo, ó entrudo chocalheiro que não deixas assentar as mocinhas ao soalheiro Eu quero ir para o monte, eu quero ir para o monte que no monte é que eu estou bem, que no monte é que eu estou bem Eu quero ir para o monte, eu quero ir para o monte onde não veja ninguém, que no monte é que eu estou bem Estas casas são caiadas, estas casas são caiadas Quem seria a caiadeira, quem seria a caiadeira? Foi o noivo mais a noiva, foi o noivo mais a noiva com ramo de laranjeira, com ramo de laranjeira
10.
Tenho à minha janela Eras tão bonita e eu já te não quero O que tu não tens à tua O que tu não tens à tua Um vaso de manjerico Eras tão bonita e eu já te não quero Que dá cheiro a toda a rua Que dá cheiro à tua rua Adeus ó rua da ponte Eras tão bonita e eu já te não quero Calçadinha mal segura Calçadinha mal segura E quando o meu amor passa Eras tão bonita e eu já te não quero Não há pedra que não bula Não há pedra que não bula Ó lai o larilolela, ó lai ó larilolô As pedras do meu balcão Eras tão bonita e eu já te não quero Estão todas a três a três Estão todas a três a três Os meus amores de algum dia Eras tão bonita e eu já te não quero Já os cá tenho outra vez Já os cá tenho outra vez Ó lai o larilolela, ó lai ó larilolô

about

Este álbum tem o carimbo GiraDiscos e estreou no Teatro Viriato (Viseu) em 21 de Maio de 2015.
Para além dos arranjos de temas tradicionais portugueses com destaque para o tema “Macelada”, “Más Línguas” contém temas originais inspirados em histórias e sonoridades que fazem parte da vida destes músicos.

credits

released May 21, 2015

Catarina Almeida (voz, trompete e guitarra)
Ricardo Augusto (voz e acordeão)
Ana Bento (voz e baixo)
Bruno Pinto (guitarra)
Miguel Rodrigues (bateria e percussões)

Convidados especiais: Úrsula Pinto (voz), António Sérginho (percussões tradicionais), Joaquim Rodrigues (hammond), Márcio Pinto (vibrafone) e Xosé Miguelez (gaita de foles).

Produção de Tranglomango.
Gravado em Arganil (entre Fev. 2013 e Out. 2014) no GMP Recording Studios.
Misturado e masterizado por Miguel Seco.
Design de Luís Belo

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tranglomango Portugal

Deu o TRANGLOMANGO na música portuguesa! Temas originais com letras do grupo e de convidados constituem um objectivo presente e em ebulição destravada. Três vozes em negócios harmónicos animam a morúmbia em qualquer cemitério de paróquia. Liguem os cátodos aos pontos cardeais do corpo e larguem a velhinha: ela vai sacudir o pó do pé; é rock e chula! ... more

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